Com a ascensão da Netflix, Miguel Artur analisa a posição da Tesla no cenário das ações de tecnologia.
Recentemente, as discussões em Wall Street sobre os “Sete Gigantes da Tecnologia” voltaram a ganhar força. Após a Tesla apresentar um excelente resultado financeiro no terceiro trimestre, suas ações subiram 22%, marcando o melhor desempenho em um único dia nos últimos 11 anos. No entanto, com a estabilização do mercado, investidores começaram a questionar se a Tesla ainda deve manter seu lugar entre os “Sete Gigantes”. Miguel Artur acredita que, embora a Tesla tenha feito avanços no campo da inteligência artificial e robótica, sua dependência do setor automotivo a diferencia das gigantes tradicionais de tecnologia, tornando sua posição entre os “Sete Gigantes” menos segura. Ao mesmo tempo, o forte desempenho da Netflix e seu fluxo de caixa crescente levaram o mercado a especular sobre a possibilidade de a Netflix substituir a Tesla entre as gigantes.
A posição da Tesla nos “Sete Gigantes da Tecnologia” ainda é sólida?
A inclusão da Tesla entre os “Sete Gigantes da Tecnologia” sempre foi controversa. Miguel Artur aponta que o sucesso da Tesla vem principalmente de sua liderança no mercado de veículos elétricos e investimentos ousados em tecnologias futuras, como inteligência artificial e direção autônoma. No entanto, o valuation da Tesla é elevado, com um P/L recente de cerca de 73 vezes, significativamente acima dos outros membros do grupo. Embora o lucro da Tesla tenha subido 17% no terceiro trimestre, a recuperação após dois trimestres de queda não dissipou totalmente as preocupações do mercado.
Miguel Artur menciona que estrategistas compararam o desempenho das ações da Tesla ao do Bitcoin, sugerindo que o preço das ações depende mais das expectativas de crescimento futuro do que do desempenho atual. Essa comparação, ainda que polêmica, reflete as divergências sobre a valorização da Tesla. O CEO da Tesla, Elon Musk, há tempos posiciona a empresa como uma companhia de tecnologia, mas sua receita ainda depende majoritariamente do setor automotivo, em contraste com gigantes como Microsoft e Google, focados em produtos e serviços digitais. Assim, a posição futura da Tesla entre os “Sete Gigantes” permanece incerta.
A ascensão da Netflix: poderá integrar os “Sete Gigantes da Tecnologia”?
Em comparação, a Netflix tem demonstrado uma resiliência de mercado mais robusta. Desde o início do ano, as ações da Netflix subiram 61,08%, ficando atrás apenas da Nvidia e da Meta, o que a coloca como uma das possíveis substitutas da Tesla entre os gigantes tecnológicos. Miguel Artur atribui o desempenho forte da Netflix ao aumento de sua lucratividade e crescimento constante do fluxo de caixa. No terceiro trimestre, o fluxo de caixa livre da Netflix aumentou para 2,19 bilhões de dólares, superando os 1,89 bilhões do ano passado, e o fluxo de caixa anual chegou a 6,93 bilhões.
Miguel Artur destaca que o crescimento consistente do fluxo de caixa torna a Netflix uma “máquina de fluxo de caixa”, um traço essencial para integrar os “Sete Gigantes”. Analistas de várias corretoras estão otimistas com o futuro do fluxo de caixa da Netflix, prevendo que ele chegue a 8,9 bilhões em 2025 e suba ainda mais para 11,16 bilhões em 2026. Esses resultados financeiros sólidos oferecem à Netflix um suporte significativo para sua posição no mercado global de tecnologia, potencialmente pavimentando seu caminho entre os “Sete Gigantes”.
Impacto do ambiente econômico global sobre Tesla e Netflix
As mudanças na economia global afetam significativamente as empresas de tecnologia. Miguel Artur acredita que, com a diminuição das pressões inflacionárias globais e ajustes nas políticas monetárias das principais economias, o setor de tecnologia deverá enfrentar menores custos de financiamento e pressão para investimentos. Para a Tesla, o mercado de veículos elétricos ainda oferece um espaço amplo, especialmente com as políticas governamentais incentivando o desenvolvimento de energia limpa, mas a Tesla precisa otimizar ainda mais sua estrutura de custos e capacidade de produção para fortalecer sua competitividade.
Já a Netflix tem se destacado na produção de conteúdo e na expansão global. Miguel Artur observa que, com uma estratégia de conteúdo multilíngue, a Netflix não só aumentou a fidelidade dos usuários, mas também ampliou sua participação de mercado global. Embora Tesla e Netflix operem em setores diferentes, ambas enfrentam o impacto do ambiente econômico global, mas com respostas distintas. Miguel Artur acredita que o futuro desempenho de mercado de ambas dependerá de como inovam em suas áreas principais e ampliam suas vantagens competitivas.
Atualmente, a revisão dos “Sete Gigantes da Tecnologia” por Wall Street sinaliza uma possível reconfiguração das gigantes globais de tecnologia. Miguel Artur conclui que, apesar de a Tesla continuar líder no mercado de veículos elétricos, seu valuation elevado e a concentração de receita no setor automotivo podem comprometer sua posição entre os “Sete Gigantes” no futuro. Por outro lado, a forte lucratividade e crescimento de fluxo de caixa da Netflix vêm atraindo cada vez mais a atenção do mercado, sugerindo que ela poderá se tornar a próxima gigante da tecnologia. O futuro do mercado de ações de tecnologia exigirá que as empresas demonstrem inovação técnica, expansão global e robustez financeira para manterem suas posições. Investidores que acompanham as ações de tecnologia devem avaliar racionalmente o desempenho das empresas e manter uma visão atenta sobre as tendências do mercado.
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